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quinta-feira, agosto 24, 2006

Ibope inteligente

No meio de tantos problemas sociais, uma questão menos óbvia, porém não menos importante, ultimamente me vem à cabeça. É possível acabar com os abusos na imprensa, garantindo que nenhuma forma de censura seja usada?
Talvez utópica possa ser um ótimo adjetivo que me descreva, mas acredito sim que os meios de comunicação continuem com plena liberdade e alcançando os mesmos números no ibope; dado mais importante para os empresários desse meio.
As possíveis soluções não são tão simples, mas não são incapazes de serem praticadas por uma produção que, por exemplo, tem a capacidade de mandar uma família inteira para sua cidade natal, que se mobiliza para encontrar um parente desaparecido há quarenta anos ou que agiliza equipes enormes para flagrar um desastre e nele se aprofundar dias apresentando certos desastres repugnantes (até para bandidos que viveram carnificinas).
O primeiro passo a ser feito é ter jornalistas e equipes mais conscientes de que devem informar e não impressionar o público; investir mais dinheiro em programas “culturais”, tornando os poucos já existentes em atrações mais interessantes; e principalmente, nós que controlamos o ibope e temos a liberdade de mudar de canal, saber usar esse poder e saber filtrar somente o que nos interessa.
Os programas sensacionalistas vão continuar a ser produzidos porque com seu poder sentimental e apelativo atrai os telespectadores acomodados e desorientados.